sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Noite sem fim... # É a noite do corre...

Noite sem fim

A noite sem fim é a noite do corre

Pra ele dinheiro fácil, pra ela cheira á morte

Numa noite cabe toda uma vida

Sorriso esconde desespero na hora da despedida

Cúmplice do coração ate o talo

Vira traficante ladra assassina sem nunca ter efetuado nenhum disparo

La foi ele pra mais uma noite de batalha

Mesmo sabendo do erro ela fica, pede, ora pra que não haja nenhuma falha

Sentimento profundo, nó a garganta

Ajudar ele a sair daquela vida sua única esperança

Talvez não passe de apenas uma ilusão

Mas ele já fez morada dentro do seu coração

Deita pra tentar dormir, sente um calafrio, noite do desespero

Assim que cai no sono vêm às perseguições, os pesadelos

Barulhos, tiros, sangue corpos caídos no chão

Acorda assustada sensação que vai parar seu coração

Acende a luz respira, foi só um pesadelo

Mas ainda não acabou a noite do desespero

Olha no relógio ainda são 2 da madrugada

Infelizmente no celular nenhuma chamada

Infinita noite que não acaba

Volta a tentar dormir o telefone toca

Seu amado caiu, agora já era não tem mais volta

- Não pode ser? É um pesadelo quero acordar...

Dessa vez virou realidade liberdade agora só quando dormir e sonhar

Ele foi preso e ela se privou também

No amor bandido sem perceber virou refém

...

Acordou cedo antes de o sol nascer

Foi arrumar as coisas hoje é dia de te ver

Ansiedade, saudade, tristeza, preocupação

Mistura de sentimento invade a mente, transborda o coração

Busão lotado cheia de sacola

Pensamento distante cheio de revolta

Pagando o preço de um erro que não foi seu

Fila imensa a maioria mulheres, varias crianças

Rostos marcados pelo sofrimento, sem esperança

Varias conversas, muitas lembranças

Rostos que se tornam conhecidos

Naquela imensa e triste fila de domingo

Humilhação, opressão tratamento de choque psicológico

Ate parece que era você a dona do óbito

O bolo feito com amor fresquinho preparado na madrugada

Agora não passa apenas de um monte de migalhas

O mesmo garfo que destrói o doce agora vasculha a macarronada

FDP Ainda olha pra sua cara dando risada e fala

- Vai passa ate aqui não pega nada

Mais uma revista mais uma sessão de tortura

- Vai, vai tira a roupa agacha três vezes de frente e de costas... È bonequinha não gosta de visitar bandido vai logo ai sem frescura

Um portão atrás do outro se fecham nas suas costas, o barulho da tranca invade a sua alma

Por mais que tente se segurar ela treme, não consegue manter a calma

Entre uma visita e outra a revolta, a angustia só cresce

Sua vida seus sonhos, se resume agora em uma prece...

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