segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Chola muito estilo... # Olhe pra mim mais não mexa comigo.



Chola muito estilo...

 



Chola - O cabelo era feito como uma "colméia bufante" e maquiagem pesada. Era uma forma de rebeldia em relação a beleza mainstrem, além de desafiar o gênero quando além de usarem os famosos zoot suit também usavam calças. A garota méxico-americana da periferia passa a ser atrelada a estilo, atitude e principalmente orgulho. Começa a surgir o estilo "Olhe para mim, mas não mexa comigo."
Essa estética foi criada por jovens méxico-americanas marginalizadas do Sul da Califórnia. O estilo foi usado como uma forma de "sobrevivência" na sociedade racista. Além de ser uma cultura que lida com violência, gangues e pobreza.
 Esteticamente falando é composto por sobrancelhas finas, olhos bem marcados

Várias estrelas pop (de Lana del Rey a Gwen Stefani, de Nicki Minaj a Fergie) pegaram emprestados elementos do estilo chola e os usaram para seus próprios fins. Stefani, inclusive, é uma veterana na apropriação do glamour chola, com suas sobrancelhas finas, lábios contornados de cor mais escura, regatas e lowriders aerografados em seus clipes. A estética chola de Nicki Minaj no clipe "Senile", do Young Money, inclui brincos de argola dourados, uma bandana vermelha e uma calça baggy Dickies por cima de um conjunto de calcinha e sutiã esportivos da Moschino. Os lábios estão contornados com lápis de boca mais escuro, e ela canta na frente de uma turma de mexicanos sem camisa.
Esteticamente, cholas são mesmo incríveis. Mas há uma ideia disfuncional no centro desses casos de apropriação chola: a de que um look elaborado é tudo que você precisa para entrar na cultura. A personagem de Anne Hathaway em Garotas sem Rumo é um ótimo exemplo disso. No filme, ela faz uma garota rica dos subúrbios de Los Angeles que tenta seduzir um gângster de Eastside usando brincos de argola dourados e roupas urbanas de marca.
Foi durante a época do Repatriamento Mexicano e da Segunda Guerra Mundial que as pachucas, antepassadas das cholas, começaram a aparecer nas ruas de Los Angeles. Pachucas eram a versão feminina dos pachucos, adolescentes méxico-americanos que usavam ternos zoot de cintura alta e paletós longos. As pachucas também tinham um estilo não conformista. Elas eram conhecidas por usarem o cabelo em penteados de colmeia bufantes e maquiagem pesada, suéteres justos e calça ou saia na altura dos joelhos, algo imodestamente curto para a época. Elas eram uma subcultura rebelde que rejeitava a assimilação ao espírito branco e hiperpatriótico da Segunda Guerra Mundial. Sua rejeição dos ideais de beleza mainstream e associação com uma subclasse não branca desafiavam a ideia de uma nação unificada, algo que os EUA tentavam desesperadamente retratar durante a guerra. O estilo dos pachucos e pachucas se tornou o significador de um outro racial e, portanto, considerado antiamericano.
A transição do estilo pachuca predominante para um visual chola, mais inspirado em gangues, aconteceu nos anos 60 e 70. A chola, a contrapartida feminina do cholo, era uma "jovem mulher méxico-americana da classe trabalhadora dos bairros do sudoeste, com estética, estilo e atitude distintos", de acordo com Hellabreezy, uma modelo de Oakland e chola moderna, que passou parte de sua juventude nos conjuntos habitacionais de LA. "Mas, para mim, a chola é epítome da beleza, do estilo e do orgulho, com uma atitude fodona 'olhe pra mim, mas não mexa comigo'. Ela é uma mulher forte e orgulhosa, que representa sua família e o lugar de onde veio.
A estética chola é o resultado de mulheres pobres fazendo muito com as poucas coisas que suas famílias podiam pagar. Muitos dos primeiros cholos e cholas eram os filhos e as filhas de trabalhadores rurais, um grupo altamente explorado por não ter educação formal e vulnerável por não ter documentos.; então, marcas caras não eram parte desse estilo. Em vez disso, as garotas usavam coisas mais baratas, como regatas e calças baggy Dickies, uma marca de roupas de trabalho vendida em supermercados locais. O estilo também evoluiu com roupas emprestadas dos irmãos, feminilizando, assim, o look gângster cholo. As cholas usavam as sobrancelhas finas, o delineador grosso e preto e o cabelo levantado com laquê ou em camadas, às vezes com franjas altas endurecidas com spray de cabelo. Elas também usavam acessórios dourados: brincos pesados, placas com nomes ou correntes.


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

MR-13 Crocodilo [pt.2] Part. Jana # Respeito e disciplina, o movimento não é festa



MR-13 Crocodilo [pt.2]  Part. Jana


[Rato] Apertos de mão não podem me enganar
Pensei
Até o momento que fui enganado
No fundo dos olhos maldade eu notei
Aprendi a separar os verdadeiro dos safado
 Seu gestos, seus atos, não podem comprar a conduta de quem faz o corre real
Muitos vieram fazer diferença, outros vieram só pra pagar pau
 Boçal
Que tenta pôr fogo e só sai fagulha
Pra ego inflado palavra é agulha
Traíra conspira, aumenta minha ira
Não é só o diabo que é o pai da mentira
É, sei o que é traição
Sei bem a história de Dalila e Sansão
Cuzão que atrasa o corre alheio
 Com o tempo sei que mascaras cairão (cairão!)
E tem muito bico que fala
Na quebrada querendo por mala, dá pala sabendo que o fim é a vala
Acha que abala rápido igual bala, ce rala, se cala sem desmerecer
Cuidado com o dedo que você aponta
 Que os outros se voltam contra você
 [Jana] Nos tempos modernos eu só observo
Calada e ouvindo mais eu aprendi
 O mesmo que ajuda seu tapete puxa
 Foi nessa que eu vi vários mano cair
Quem se dizia mano, com o passar dos anos
 Dinheiro, rolê, consumismo, ganância
 Caráter de mais um que entra pelo cano
Não sofro desse dano, tô na caminhada
CROCOvejoDILOnge, cobra tem de monte
Não caio na armadilha armada
Rap é união?! Assim que se falava
O tempo passou, me mostrou que atitude é diferente da palavra
Se o trampo tá bom, pro bico tá bom
Se garante um din ele não desmerece
Diz que faz o corre, pelo rap morre
Mentira! Morre pelo ca$h
Cada qual no seu corre, tem vários inflando o ego
Vejo o dinheiro embaçando a visão e deixando vários mano cego
Certo pelo certo, aperta a mão, essa é a proposta
Foda é depois ver que o certo é errado
E a facada é pelas costas
A vida é justa, não vai ser injusto
Por isso faça sua correria
Falsidade cresce, vê se não esquece
Hoje ce trai mas amanhã o mundo conspira
 E sempre vai conspirar, já passei a enxergar
Quem tá na bota pra atrasar vai toma bica
Porque esse é o procede
Enquanto o caráter se subtrai a ganância se multiplica
[REFRÃO] Eles voltaram, saímos à caça
Nada de costas, vai! Jacaré abraça!
Suas armadilha já não ameaça
Nada de costas, vai! Jacaré abraça!
Te chama de parça, quer que ce fracassa
 Na hora do aperto sobe igual fumaça
Nada de costas, vai! Jacaré abraça!
 Batido passou mas despercebido não passa
Nada de costas, vai! Jacaré abraça!
[Genezio] Mas tem maluco que tá moscando
Outro dia lá no posto
Pediu truco, bateu no peito, caguetou os mano que tava estorando
 (É X9!)
Pagou de parceirão, trinco uma moto emprestada
E saiu fora, o motoqueiro fantasma!
Foi pela estrada de Santos
No baile funk ele paga de Wando
 Se cola de novo na vila maluco tu vira mulher de malandro
Escroto, lagartixa peçonhento
Escutando eu to com os mano
E tamo pronto pro arrebento
(Cuzão!)
Proceis os chicotes estalarão
 E nas portas estreitas do rap não passarão
Línguas soltas faladoras soltam lixo pela boca
E passa mal
O rap do ABC não é pantanal
De fato, no rap a track é soco pra otário
Cabaço, pilantra
O que é dele já tá guardado
Se a lei dos homens falha a lei da rua vai constar
Culpado
 Lugar de bom boroca é sepultado
Aqui papo reto bolado maluco
Genezio não deixa recado
Na fita não desacredita que os mano da banca tá tudo ligado
 Eles vão de Kawasaki, a gente vai com procede
E avisa: cuidado nas encruza aonde pisa!
[V.A.L.E] Tava cansado das braçada 
Pra nunca chegar na praia que o réptil cético me afundava
 Na bola do olho: olha só!
O olho gordo vem de encontro
Não aponta o dedo reto com seu papo torto
Abençado, antes sozin que acompanhado mal
Nunca gostei de dar filé pra porco espinho
Que quer testar minha fé
Mas minha fé não vai ser testada
Taca pedra, eu to de pé pra construir a nossa escada
Quem sabe cala, cala boca quem não sabe nada
Que se "falasse a" verdade não era "falácia"
Abraça!
Mentira propaga 
minhas conta (não paga) de loko de acordo com nada
Que a língua que fala, fala, fala...
...Perde a fala!
Respeito antes de mais nada pra não ficar sério
Não dá pra ensinar truque novo pra cachorro velho
 Fere com ferro que um dia o ferro te ferra
Acerta seus B.O com a vida e ve se me erra
CrocodiLonge eu vi as intenções
Suas
Aspirações não condizem com a rua
Cuspiu pra cima e deu na testa
 Respeito e disciplina, o movimento não é festa

Trabalho - Baby Look - Frase da musica do MR-13 - ponto atrás

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Por que falar de mulher é assim tão dificil?? Falar bem dela não faz de você submisso...



Mulher...


 

Ta ai um tema que me deixa impressionada
Por que já sei que eles não vão rimar nada com nada
Quando o assunto é mulher as palavras somem
Fico me perguntando se no mundo que eles vivem só tem homem
Falar de mãe é fácil afinal foi ela quem te concebeu quem te deu amor
O mínimo que você tem que dizer é que ela tem valor
Porque falar de mulher é assim tão difícil?
Falar bem dela não faz de você submisso
Mais é muito mais fácil ficar de esculacho
Isso faz de você um cara mais macho?
Sou mulher sou mãe crio meu filho sem pai
Nem por isso saio por ai dizendo que vocês são todos iguais
Então por que é tão difícil assim falar de mulher
Deve ser por que eles pegam o que vier
Preferem a facilidade do que a qualidade
Depois vem dizer que decência é raridade
Sai pra rua só procura peito e bunda
Não da pra entender qual é dessa fissura
Ninguém te ensinou que beleza não se Poe na mesa
Vou ter que te ensinar qual é dessa proeza
Tem que parar tem que sentir sua essência
A guerreira de verdade não vive de aparência
Me lembro de um tempo em que as minas eram tratadas com delicadeza
Sua dignidade vinha antes da beleza
Hoje isso não existe mais
Mudaram os valores ou ficaram para trás
 Abrem a boca pra cantar que mulher é puta

O mesmo Mc que deixou a mina em casa
Pra sair com a vagabunda
E se acha no direito de dizer que é errado
Se esta pegando vadia vc é o culpado

Mais ai cara não confunda
Mulher de verdade não vive de peito e bunda

Trabalho - Camiseta com Patch colagem - Contorno com ponto caseado